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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Trabalho de Artes!!!

Aqui é a Cecilia Bohrer responsável por publicar uma parte da pesquisa que eu, é sou eu mesma, a Bruna Luiza e a Joice Cristina fizemos hoje...porqueque a gente fez essa pesquisa?Eu vou explicar, é que nosso professor(de artes, só pra vocês saberem) Léo Souza, nos mandou mais uma missão impossivel(toh só enchendo o saco, viu?), dessa vez teremos que fazer em dez minutos uma apresentação(uma pequena apresentação), de um tema excolhido com por nós o nossa tema foi : Música Classica comteporânea(estranho?nem tanto), mas além da parte prática, teremos a parte escrita e porque não usar o nosso querido blog e dividir um pouquinho disso tudo com vocês, então ai vai:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Música clássica ou música erudita é o nome dado à principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e litúrgica ocidental, que abrange um período amplo que vai aproximadamente do século IX até o presente, e segue câmones preestabelecidos no decorrer da história da música. As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1550 e 1900, intervalo de tempo conhecido como o período da prática comum.
Segundo o Dicionário Grove de música, música erudita é música que é fruto da erudição e não das práticas folclóricas e populares. O termo é aplicado a toda uma variedade de músicas de diferentes culturas, e que é usado para indicar qualquer música que não pertença às tradições folclóricas ou populares.
A música ocidental distingue-se de outras formas de música, principalmente, por seu sistema de notação de partituras, em uso desde o século XVI. O sistema ocidental de partituras é utilizado pelos compositores para prescrever, a quem executa a obra, a altura, a velocidade, a métrica, o ritmo e a exata maneira de se executar uma peça musical. Isto deixa menos espaço para práticas como a improvisação e a ornamentação adlibitum, que são ouvidas frequentemente em músicas não europeias (ver música clássica na índiae música tradicional japonessa) e populares. O gosto do público pela apreciação da música formal deste gênero vem entrando em declínio desde o fim do século XX, marcadamente nos países anglofonos. Este período viu a música clássica ficar para trás do imenso sucesso comercial da música popular, embora o número de CDs vendidos não seja o único indicador da popularidade do gênero. Oposto aos termos música popular, música flócorica ou música oriental, o termo "música clássica" abrange uma série de estilos musicais, desde intricadas técnicas composicionais (como a fuga) até simples entretenimento (operetas). O termo só apareceu originalmente no início do século XIX, numa tentativa de se "canonizar" o período que vai de bach até Beethoven como uma era de ouro. Na língua inglesa, a primeira referência ao termo foi registrada pelo Oxford English dictionary, em cerca de 1836. Hoje em dia, o termo "clássico" aplica-se aos dois usos: "música clássica" no sentido que alude à música escrita "modelar," "exemplar," ou seja, "de mais alta qualidade", e, strintu sensu, para se referir à música do classicismo, que abrange o final do século XVIII e parte do sésulo XIX.
Características:
Devido à forma extremamente diversificada de formas, estilos, gêneros e períodos históricos que geralmente são descritos pelo termo "música clássica", é uma tarefa complexa listar características que possam ser atribuídas a todas as obras deste tipo de música. Existem, no entanto, características que a música clássica tem e que poucos (ou até mesmo nenhum outro) tipo de música apresenta.
Música contemporânea:
Embora literalmente música contemporânea seja qualquer música contemporânea àquele que fala, tecnicamente é a música erudita dos séculos XX e XXI, feita após os movimentos impressionista e regionalista. Pode-se dizer ainda que músicas contemporâneas são aquelas cujo compositor encontra-se ainda vivo na época do locutor.
Não há uma tendência uniforme na música contemporânea. Pode-se, contudo, mencionar duas escolas: a da Música da vanguarda, que compreende sobretudo o experimentalismo, e as tendências neoclássicas e neo-românticas (chamadas "conservadoras"), representadas por compositores como Arvo Part e Krzysztof Penderecki, que representam uma reação ao experimentalismo, voltando a adotar a linguagem tonal1.
Embora na questão ainda haja grande preconceito, como ocorre quando do nascimento de novas tendências artísticas, também podem-se destacar a música eletrônica, criada na Alemanha da década de 1950 e responsável pela geração de novíssimos e curiosos sons, surgidos eletronicamente ou manipulados através de outros intrumentos ou objetos, que são incorporados à música e explorados em larga escala; e a música aleatória, que, como o nome diz, fica sob a responsabilidade do músico executante, o qual, em alguns casos, só precisa obedecer à idéia mais geral que inspirará a música, como um sentimento ou um acontecimento histórico, sendo necessário, porém, imensa habilidade musical, imaginação e criatividade. A música contemporânea valorizava especialmente a inovação e a criatividade. O período conremporâneo se iniciou com a música impressionista, de 1910 a 1920, dominada por compositores franceses. Entre os vários tipos de música contemporânea, destacam-se a música eletrônica (Música eletrônica é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição.) e a música aleatória, que, como o nome diz, fica sob a responsabilidade do músico executante. Entre os principais compositores da música contemporânea, estão:
Karlheinz Stockhausen:
Considerado um dos maiores compositores do final do século XX, com suas obras revoluciona a percepção de ritmo, melodia e harmonia. De suas obras mais ambiciosas destacam-se o quarteto de cordas com helicópteros, Helikopter-Streichquartett, (que é tocado com estes instrumentos mesmo: um quarteto de cordas e quatro helicópteros), parte integrante de um trabalho em desenvolvimento de mais de dez anos, e a ópera Licht baseada em textos sânscritos e budistas que tem suas partes distribuídas nos dias da semana
Fartein Valen
Homem de múltiplos talentos, falava 12 línguas e rodeou-se de um mundo tonal silencioso e misterioso que era incompreensível para os seus contemporâneos.


Ate´aqui  utilizamos informações buscadas na internet mas a partir daqui eu, Cecilia Bohrer irem falar um pouco dos dois juntos o que eu pesquisei e criei minha própria opinião sobre o assunto:
A música clássica comteporânea é a música Clássica utilizando alguns intrumentas de outros estilos(se assim posso dizer) e também muda um pouco o jeito de cantar,um exemplo no brasil é o grupo ''Família Lima''. Também há o contrário que é estilos conteporâneos utilizando instrumentos da música Clássica.Exs:Avenged sevenfold,Elvenkink e Systen of Down.
A diferença é a predominancia do ritmo que é mantido na raiz da música,nos acordes,no maior número de instrumentos do estilo predominante entre outras coisas.
Esse é um pequeno resuminho do que iremos tratar no trabalho,mas já dá pra ter uma idéia,né?
Então eu fico por aqui,
até o próximo post,
tchauzinho.....

BY:Cecília bohrer

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Citações Sobre Arte




"A arte alcança sempre a finalidade que não tem."
(Otto Maria Carpeaux)                 
   



"A arte alimenta-se de ingenuidades, de imaginações infantis que ultrapassam os limites do conhecimento; é ai que se encontra o seu reino. Toda a ciência do mundo não seria capaz de penetrá-lo."
(Loinello Venturi)


"A arte é a forma mais intensa de individualismo que o mundo conhece."
(Oscar Wilde)


"Toda arte nada mais é do que a imitação da natureza."
(Lucius Annaeus Seneca)


"A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte."
(Mahatma Gandhi)





"A arte de um povo é um reflexo autêntico de sua mentalidade."
(Jawaharlal Nehru)


"A arte desaparecerá à medida que a vida ganhar equilíbrio."
(Mondrian)


"A arte é a assinatura da civilização."
(Beverly Sills)


"A arte e a ciência têm o seu ponto de encontro no método."
(Edward Bulwer-Lytton)


"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."
(Auguste Rodin)


"A arte é a expressão da sociedade em seu conjunto: crenças, idéias que faz de si e do mundo. Diz tanto quanto os textos de seu tempo, às vezes ate mais."
(Georges Duby)


"A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade. "
(Pablo Picasso)


"A arte é cúmplice do amor. Tire o amor, e não existe mais arte."
(Remy de Gourmont)


"A arte é feita para perturbar; a ciência tranqüilizar."
(Georges Braque)


"A arte é um compêndio da natureza formado pela imaginação."
(Eça de Queiroz)


"A arte é um instante de eternidade e perfeição."
(V. Avelino)


"A arte é um passo do que é óbvio e familiar na direção do que é misterioso e oculto."
(Khalil Gibran)


"A arte é uma magia que liberta a mentira de ser verdadeira."
(Theodor Adorno)


"A arte é uma mentira que nos faz compreender a verdade."
(Pablo Picasso)


"A arte é uma revolta contra o destino."
(André Malraux)


"A arte está em crise porque se prende inteiramente ao mercado."
(Frans Krajcberg)


"A arte está fazendo algo do nada, e ainda vendendo isso."
(Frank Zappa)


"A Arte evoca o mistério, sem a qual o mundo não existiria."
(René Magritte)


"A arte hoje tem que ter um apelo popular. Só pode sobreviver se sair do casulo do respeito distante e tornar-se extremamente familiar, popular como um show de rock. Arte só é interessante quando há uma apropriação narcísea."
(Amelia Arenas)


"A arte não é um trabalho manual, ela é a transmissão de sentimento que o artista experimentou."
(Leon Tolstoi)


"A arte não reproduz o que vemos. Ela nos faz ver."
(Paul Klee)


"A arte não reproduz o visível, ela torna visível."
(Paul Klee)


"A arte não reproduz o visível. O faz visível."
(Paul Klee)


"A arte precisa da filosofia assim como a filosofia precisa da arte. De outro modo, o que seria da beleza?"
(Paul Gauguin)


"A arte saiu da caverna e caminha em direção ao divino. É o Deus que há em nós, a grande mola que propulsiona o homem para a frente e para cima."
(Olga Savary)


"A arte vence a monotonia das coisas assim como a esperança vence a monotonia dos dias."
(G. K. Chesterton)


"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
(Albert Einstein)


"A cor é a música dos olhos"
(Johan Wolfgang Von Goethe)


"A emoção estética deixa o ser humano num estado favorável à recepção de emoções eróticas. A arte é cúmplice do amor. Tire o amor e não haverá mais arte."
(Remy de Gourmont)


"A essência de toda arte bela, de toda grande arte, é a gratidão."
(Friedrich Nietzsche)


"A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é copiar sua aparência."
(Aristóteles)


"A funçao da arte não é a de passar por portas abertas, mas a de abrir portas fechadas."
(Ernerst Fischer)


"A função do artista é valorizar a consciência."
(Max Eastman)


"A grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu caráter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado."
(Theodor Adorno)


"A nitidez é uma conveniente distribuição de luz e sombra."
(Johan Wolfgang Von Goethe)


"A inspiração existe, porém tem que encontrar-se trabalhando."
(Pablo Picasso)


"A obra de arte pode ter um efeito moral, mas exigir uma finalidade moral do artista é fazê-lo arruinar a sua obra."
(Johan Wolfgang Von Goethe)


"A pintura é mais forte que eu, sempre consegue que faça o que ela quer."
(Pablo Picasso)


"A pintura é poesia muda; a poesia, pintura cega."
(Leonardo da Vinci)


"A simplicidade é a essência do grande, do verdadeiro, e do belo na arte."
(George Sand)


"A vida bate e estraçalha a alma e a arte nos lembra que você tem uma."
(Stella Adler)


"Adoramos as imagens e desprezamos os que as esculpem."
(Lucius Annaeus Seneca)


"Aquilo que é estático e repetitivo é entediante. Aquilo que é dinâmico e randômico é confuso. No meio situa-se a arte."
(John A. Locke)


"Arte legítima é aquela que tem uma certa inevitabilidade: só poderia ser feita naquele momento histórico, por uma determinada pessoa, inspirada por uma visão de um mundo determinada."
(Alexei Bueno)


"Arte nada tem a ver com literatura, sentimento ou moral; tem seus próprios meios e conteúdo. "
(Ely Bueno)


"As artes e as ciências históricas são modos de experimentação nos quais nossa própria compreensão da existência entram diretamente em ação."
(Hans-Georg Gadamer)


"As artes são um barômetro ainda melhor do que está acontecendo em nosso mundo do que o mercado de ações ou os debates no congresso."
(Hendrik Willem Van Loon)


"As grandes obras de arte somente são grandes por serem acessíveis e compreendidas por todos."
(Leon Tolstoi)


"As produções de todas as artes são tipos de poesias e seus artesãos são todos poetas."
(Platão)


"Como fenômeno estético, a existência é sempre, para nós, suportável ainda."
(Friedrich Nietzsche)


"Criatividade é permitir a si mesmo cometer erros. Arte é saber quais erros manter."
(Scott Adams)


"E assim as artes estão invadindo umas às outras, e de um uso apropriado dessa invasão surgirá a arte que é verdadeiramente monumental."
(Wassily Kandinsky)


"É incontestável que a arte deve conter valor social; como poderoso meio de comunicação que é, deve ser dirigida e em termos compreensíveis à percepção da humanidade."
(Rockwell Kent)


"É muito difícil para um contemporâneo avaliar com lucidez as tendências culturais de seu tempo."
(Ana Luisa Escorel)


"É preciso ter o diabo no corpo para alcançar êxito em alguma arte."
(Voltaire)


"Em quase todas as tarefas relativas às formas há milhares de elementos que por vontade humana são forçados a trabalhar em harmonia. Só pela arte se pode alcançar essa harmonia. "
(Alvar Aalto)


"Escrever sobre arte é como dançar sobre arquitetura."
(Autor Desconhecido)


"Eu não pinto as coisas como as vejo, mas sim como as penso."
(Pablo Picasso)


"Eu sou o único espectador desta rua; se eu deixar de ver, ela morrerá."
(Luiz Borges)


"Eu vi o anjo no mármore e esculpi até que o libertei."
(Michelangelo Buonarroti)


"Existe sempre uma grande demanda por novas mediocridades. Em todas as gerações, o gosto menos desenvolvido tem o maior apetite."
(Paul Gauguin)


"Existe um artista aprisionado em cada um de nós. Deixe-o solto para espalhar alegria por toda parte."
(Bertrand Russell)


"Expor roupa suja ao público, por meio da arte, nunca leva a uma obra-prima."
(François Truffaut)


"Fecho meus olhos para ver."
(Paul Gauguin)


"Imponha-me uma tarefa na qual eu possa colocar algo do meu mais íntimo ser, e isso não será mais uma obrigação; isso é alegria, isso é arte."
(Bliss Carman)


"Na arte a mão nunca pode executar algo superior ao que o coração pode inspirar."
(Ralph Waldo Emerson)


"Na arte, todos que fizeram algo diferente de seus predecessores mereceram a denominação de revolucionários; e são somente eles que são mestres."
(Paul Gauguin)


"Não acredito na idéia de vanguarda, como não acredito em progresso na arte. Na ciência, essas idéias são aceitáveis, mas em arte o que vale é a obra encantar e provocar admiração, ou não."
(Ernst Hans Gombrich)


"Não é possível estar dentro da civilização e fora da arte."
(Rui Barbosa)


"Não existe estilo para a arte moderna, mas diversas possibilidades de dar forma à imagem, o que se expressa por surgirem num mesmo período vários movimentos, muitas vezes contraditórios entre si."
(Carlos Zílio)


"Ninguém deve pensar que sentimento é tudo. A arte não é outra coisa além da forma."
(Gustave Flaubert)


"Nunca devemos esquecer que arte não é uma forma de propaganda, é uma forma de verdade. "
(John F. Kennedy)


"O acontecimento recordado torna-se ficção, uma estrutura feita para acomodar certos sentimentos. Não fora por essas estruturas, a arte seria pessoal demais para que o artista a criasse, mais ainda para que a platéia a compreendesse. "
(Jerzy Kosinsk)


"O artista não é um tipo diferente de pessoa, mas toda pessoa é um tipo diferente de artista."
(Eric Gill)


"O criador da nova composição nas artes é um fora-da-lei até que ele seja um clássico."
(Gertrude Stein)


"O excesso sádico tenta alcançar aproximadamente e de maneira grosseira o que a arte alcança com fineza."
(Percy Wynham Lewis)


"O maior problema de toda arte é produzir por meio de aparências a ilusão de uma realidade mais grandiosa."
(Johan Wolfgang Von Goethe)


"O objetivo dos artistas é quebrar janelas nos muros da cultura local para a eternidade."
(Joseph Campbell)


"Pintar como os pintores do renascimento me levou alguns anos, pintar como os pequenos me levou toda a vida."
(Pablo Picasso)


"Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados."
(Friedrich Nietzsche)


"Tudo o que é reto mente. Toda verdade é sinuosa. O próprio tempo é um círculo."
(Friedrich Nietzsche)


"O oposto do amor não é nenhum ódio, é a indiferença. O oposto de arte não é a feiúra, é a indiferença. O oposto de fé não é nenhuma heresia, é a indiferença. E o oposto da vida não é a morte, é a indiferença."
(Elie Wiesel)


"O tempo extrai vários valores de um trabalho de um pintor. Quando esses valores são esgotados, os quadros são esquecidos, e quanto mais um quadro tem a dar, mais importante ele é."
(Henri Matisse)


"O trabalho do artista é aprofundar sempre no mistério."
(Francis Bacon)


"Obras de arte, na minha opinião, são os únicos objetos no mundo material que possuem ordem interna e isso porque, apesar de não acreditar que só a arte importa, acredito que a arte vale à pena pela arte."
(E. M. Forster)


"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma."
(George Bernard Shaw)


"Os tempos mudaram e a história da arte também. Neste fim de século, houve uma trivialização. Hoje, não há o vanguardismo que até trinta anos atrás era importante. "
(Gerald Thomas)


"Quando alguém compra algum dos meus trabalhos de arte eu espero que seja porque desejem aprender com ele e não porque pensem que vai combinar com suas cortinas."
(Christian Cardell Corbet)


"Reconhecimento é questão de sorte. É questão das pessoas gostarem das coisas que você está gostando de fazer. Se existir esta alquimia, tudo certo. Caso contrário, o reconhecimento não se dá. Mas no fundo, o essencial é a gente gostar das coisas que faz."
(Roberto Torero)


"Sem liberdade não há arte; a arte vive somente das restrições que ela impõe a si mesma, e morre de todas as outras."
(Albert Camus)


"Religião e arte procedem da mesma raiz e são parentes próximos. Economia e arte não se conhecem. "
(Willa Silbert Cather)


"Só admito que uma coisa não seja natural: a arte. "
(André Gide)


"Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã."
(Mahatma Gandhi)


"Somente através da arte nós conseguimos sair de nós mesmos e conhecer a visão do outro sobre o universo."
(Marcel Proust)


"Somente quando não se sabe o que está fazendo, um pintor faz as boas obras."
(Edgar Degas)


"Toda a obra de arte é uma personalidade. O artista vive nela, depois dela ter vivido longo tempo dentro dele. "
(Vargas Vila)


"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver."
(Bertold Brecht)


"Todo artista molha seu pincel em sua própria alma, e pinta sua própria essência em seus quadros."
(Henry Ward Beecher)


"Todos sabemos que a arte não é verdade. Ela representa a mentira que nos faz perceber a verdade; pelo menos a verdade que nos é dado entender."
(Pablo Picasso)


"Tudo que desejo ressaltar é o princípio geral de que a Vida imita a Arte muito mais do que a Arte imita a Vida."
(Oscar Wilde)


"Um artista é aquele que percebe mais que seus companheiros, e que registra mais do que vê."
(Edward Gordan Craig)


"Um artista é um homem de ação, quer ele crie uma personalidade, invente uma solução, ou encontre as questões de uma situação complicada."
(Joseph Conrad)


"Um artista não consegue fracassar; é um sucesso ser um."
(Charles Horton Cooley)


"Um crítico é um homem sem pernas que ensina correr."
(Channing Pollock)


"Um grande artista é um grande homem numa grande criança."
(Victor Hugo)


"Um grande artista está sempre antes ou depois de sua época."
(George Moore)


"Um homem que trabalha com as mãos é um operário; um homem que trabalha com as mãos e o cérebro é um artesão; mas um homem que trabalha com as mãos e o cérebro e o coração é um artista."
(Louis Nizer)


"Um olho vê, o outro sente."
(Paul Klee)


"Uma imagem vale por mil palavras."
(Napoleão Bonaparte)


"Uma obra de arte é o resultado excepcional de um temperamento excepcional."
(Oscar Wilde)


"Uma obra de arte é um ângulo visto através de um temperamento."
(Émile Zola)


"Uma obra de arte só é superior se for, ao mesmo tempo, um símbolo e a expressão exata de uma realidade. "
(Guy de Maupassant)


"Uma pessoa encontra o seu estilo quando não consegue atuar de outro modo."
(Paul Klee)


"Uma pintura é um poema sem palavras."
(Horácio)


"Para existir grandes poetas, devem existir grandes espectadores também."
(Walt Whitman)

Estamos de volta...

Caro leitor do Blog ARTE DE GAROTAS,
Nosso professor léo, nos colocou em mais uma encrenca, gente vai ter que escolher um tema e dar uma aula,  também retornaremos ao blog e escreveremos regularmente...
Desde já meu agradecimento!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

COM A GREVE VIERAM MUDANÇAS

Com a greve vieram mudanças o clip por exemplo  ao inves de um teremos que fazer 2!
O 1º clip teremos que fazer com a música beatriz cantada pela Ana Carolina!
Já o 2º vamos ter que fazer um clip com uma música de nossa escolha mas dessa vez sem qualquer restrição, nós ainda não resolvemos que música vai ser,quando resolvermos eu faço um post para vocês verem!
O clip que estavámos fazendo nós vamos divulgar algumas fotos mas não tenho certeza de que vamos montar o clip,se tudo der certo amanhã eu coloco as fotos aqui!
Espero que vocês gostem das fotos com eu gostei!
Thauzinho até  o proximo post!
E não se esqueçam de divulgar Arte De Garotas...
by: cecilia bohrer

domingo, 30 de maio de 2010

PROMESSA É DÍVIDA















Eu CECILA BOHRER num dos meus post prometi que ia colocar alguns de meus desenhos e ai estão eles espero que
gostem!!!


by:Cecilia Bohrer

sábado, 29 de maio de 2010

INTRODUÇÃO DO LIVRO ''A MÃO LIVRE''

O que é o desenho? É fundamental estabelecer uma definição para esta pergunta, aparentemente tão simples, no início de um livro sobre desenho. Eu defino o desenho como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional, intelectual, etc., através da representação gráfica.
O aprendizado do desenho baseia-se em conhecer e dominar a gramática e a sintaxe da linguagem visual, empregada na re-presentação, ou seja, conhecer e dominar os elementos que se utiliza quando se faz um trabalho visual. O desenho é a base de qualquer trabalho visual, bi ou tridimensional, e é por isso que seu domínio se torna indispensável para o estudante de artes plásticas.
Através do estudo do desenho, o aluno primeiro conhece esses elementos para depois tentar dominá-los. O desenho de observação é um meio para se conseguir isso, mas é importante não confundir o ensino do desenho com o ensino do desenho de observação. A representação realista num espaço de papel é somente parte do unierso do desenho, pois, através do desenho, podemos usar os pontos, linhas e espaços da linguagem gráfica para comunicar impressões da realidade, sejam elas visuais, emocionais, psicológicas ou intelectuais.
O desenho de observação é sobretudo um meio para se adquirir o domínio sobre os fundamentos do desenho (que não são regras), sobre a percepção visual e sobre o espaço no qual se desenvolve a obra de arte, seja ela bi ou tridimensional, e leva-nos a conhecer todos os elementos que compõem a linguagem gráfica. É um meio para que se conheça a linguagem da arte visual, através de uma investigação da realidade plástica à nossa volta, e para que cada um conheça sua própria maneira de lidar com esta linguagem.
No exercício do desenho de observação desenvolve-se o pensamento analógico e concreto, o senso de proporção, espaço, volume e planos. A sensibilidade e a intuição são aguçadas en-uanto se passa a apreciar melhor os outros elementos da linguagem gráfica: textura, linha, cor, estrutura e composição.
O exercício do desenho realista permite ao aluno adquirir o domínio de todos os elementos da linguagem visual e gráfica, que é essencial para a interpretação da realidade com total liberdade. Proporciona-lhe a liberdade de exercer a sua criatividade como quiser. Com esse domínio, o modo de interpretação é sempre o resultado de uma opção. Sem esse domínio, a criatividade é sempre limitada. Portanto, o aluno sente confiança para experimentar linguagens diferentes e também lhe é facilitado o desenho gestual e expressionista.
A primeira coisa que me motivou, quando pensei em escrever este livro, foi o desejo de valorizar o desenho e resgatá-lo de um emaranhado de noções equivocadas. Percebi que havia uma crescente tendência de confundir o academicismo com o exercício do desenho de observação e o desenho realista. Esta confusão fez com que se estabelecesse o conceito de que o desenho de observação inibe a criatividade. O resultado disso é que muitos estudantes de arte fogem do desenho com medo de perder sua criatividade. O que perdem, com esta atitude, são exatamente os meios para desenvolvê-la. Há inúmeros exemplos de artistas, tanto clássicos quanto modernos - Picasso, por exemlo - que dominavam o desenho de observação e mesmo assim foram criadores de uma arte inovadora e revolucionária.
Não é o desenho que inibe a criatividade, mas uma atitude acadêmica. Quando o desenho de observação é ensinado como se fosse baseado em regras, então, realmente, vai prejudicar a criatividade do aluno, assim como qualquer professor que impõe regras, estilos ou soluções inibirá o aluno na busca de sua própria expressão. O desenho de observação, repito, é um meio para se dominar o desenho, e é somente dominando o desenho que se consegue fazer uma arte completamente livre, onde as soluções são por opção e não por exclusão.
Este livro foi escrito para estudantes de arte de qualquer nível, do iniciante ao universitário. Ficou claro para mim, depois de vários anos como arte-educador, que qualquer pessoa, sem deficiências graves (como a dislexia), pode aprender a desenhar, assim como pode aprender a ler ou fazer contas. Não é fácil, assim como não é fácil aprender a ler e escrever, mas não depende de "dom". No entanto, daí a utilizar o desenho para criar algo significativo, uma obra de arte, é outro problema. O desenho é um dos instrumentos que uma pessoa usa para criar, mas tem que usar com inteligência, sensibilidade, perspicácia e expressividade. A arte é valorizada porque é uma prática elitista, reservada a poucos. Porém, dominando o desenho, a pessoa com pretensões artísticas modestas poderá desenvolver trabalhos expressivos e que lhe darão prazer e satisfação pessoal.
Veremos que o domínio do desenho não depende de habilidade manual, nem de conhecimento de técnicas, tampouco de um olhar diferenciado. Depende de um pensamento diferente. Para poder ver de uma maneira adequada para desenhar, é necessário pensar de uma maneira adequada, diferente do modo utilizado no dia-a-dia.
Lecionando, percebi que o aluno de desenho acaba aplicando este pensamento diferenciado a outras atividades, pessoais e profissionais. Torna-se mais crítico à sua realidade, mais sensível e mais criativo, de forma geral. Suas relações familiares enriquecem-se também. Portanto, percebi que o desenho é um instrumento educacional muito rico, com uma abrangência muito maior do que pensava. A expressão artística e o aprendizado do desenho são um meio para as pessoas enriquecerem-se intelectual, emocional, espiritual e criativamente. Tudo isso coloca a materialização do produto artístico em segundo plano, pelo menos no início dos estudos.
Portanto, um dos aspectos mais importantes deste livro é enfatizar as possibilidades educacionais do ensino do desenho, até fora do âmbito da arte educação.
Estudos recentes, iniciados pelo Dr. R. W. Sperry no California Institute of Technology e continuados em várias universidades no mundo inteiro, indicam como o ser humano pensa. A professora Betty Edwards utilizou esses estudos para criar o conceito "desenhando com o lado direito do cérebro" no seu livro Drawing On The Right Side of The Brain ("Desenhando com o Lado Direito do Cérebro", Edições Ediouro). Este conceito ajudou muito no ensino do desenho de observação, porque realmente precisamos usar os atributos localizados no lado direito do cérebro para desenhar realisticamente. No entanto, os atributos do lado esquerdo também desempenham um papel importante no desenho.
Creio que o lado direito do cérebro é muito pouco desenvolvido porque, além de o hemisfério esquerdo ser o dominante, a educação tradicional tem privilegiado o desenvolvimento dos seus atributos: a lógica, a racionalidade, a abstração, o simbolismo, o pensamento linear, minucioso e analítico, e a concepção verbal, digital-aritmética e temporal. De acordo com o Dr. John C. Eccles, é no lado esquerdo que o conceito do Eu é formado.
Quando desenhamos precisamos pensar concretamente e não, como de costume, simbolicamente ou abstratamente. Queremos saber como são as coisas, visualmente, e não o que representam. Normalmente, avistamos alguns detalhes significantes que nos dão as informações mínimas de que precisamos para decifrar aquilo que estamos vendo. Quando desenhamos, essas informações são insuficientes, então precisamos aprender a ver mais concretamente.
No nosso dia-a-dia o pensamento lógico e racional é o que predomina. No entanto, no desenho, o emprego da lógica pode levar a conclusões totalmente errôneas. A prática do desenho é, por excelência, a prática do pensamento analógico, ou seja, de comparações. Compara-se diferentes tamanhos, espaços e formas, claro e escuro. O desenho é feito de contrastes. É desta forma que decodificamos o mundo tridimensional e o interpretamos de forma bi-dimensional.
O desenho também desenvolve a expressão, a sensibilidade e a intuição. Para quem está desenhando, é o processo no qual está envolvido que é importante e não o produto que resulta desse processo. Para o artista, o prazer está no fazer da obra e não na obra produzida. Para o aluno é importante lembrar isso, porque não se deve preocupar-se com o desenho acabado, mas com o processo de aprendizado e descobrimento. O aluno deve se preocupar com o entendimento e o domínio dos elementos que formam uma obra de arte visual, e aí o produto será uma conseqüência natural desse domínio.
Preocupar-se com o resultado é conseqüência do domínio dos atributos do lado esquerdo do cérebro. O lado direito trabalha com outros atributos, menos importantes para nossas atividades diárias: analogia, síntese, intuição, conceitos concretos, espaciais, geométricos e holísticos. O lado direito também é o lado musical. Portanto, o desenho de observação e a música são o que melhor desenvolvem esse tipo de pensamento, no meu conhecimento, e, então, apresentam-se como excelentes instrumentos educacionais, com abrangência maior do que se supunha.
O seguinte gráfico ilustra o modo de funcionar e pensar de cada hemisfério do cérebro. Percebe-se que as funções de um lado complementam as funções do outro lado.

ESQUERDO DIREITO

Ligação com o Consciente

Sem tal ligação
Abstrato e Simbólico Concreto
Conceitual Intuitivo
Seqüencial-Linear e Minucioso Holístico
Analítico Sintético
Lógico e Racional Analógico
Temporal Síntese sobre o Tempo
Verbal Musical (Quase não-verbal)
Descrição Lingüística Senso Modelar e Pictórico
Concepção Digital Espacial (Geométrico)
(Aritmética e Computação)

Quando o pensamento utilizado no desenho é transferido para outras atividades há um ganho imenso em número de informações obtidas e codificadas que podem ser utilizadas junto com as informações obtidas pelo lado esquerdo do cérebro para se chegar a conclusões melhores.
Também há o ganho cultural, pois o aprendizado do desenho leva a uma melhor apreciação e a um melhor conhecimento da arte, seus períodos e seu desenvolvimento.
Quando o desenho é usado para desenvolver a percepção, a sensibilidade e os atributos do lado direito do cérebro, resultados são obtidos rapidamente. No entanto, quando o objetivo é o domínio do desenho, o processo é mais lento, porque é necessário desenhar muito, repetindo várias vezes os exercícios, que são sugeridos ao final de cada capítulo, até conseguir, primeiro, o domínio dos fundamentos e, depois, das técnicas.
O desenvolvimento de uma temática rica também é demorado, porque isso só é conseguido quando se tem as opções de linguagem e de técnicas a sua disposição, e quando se sabe o que é possível fazer com estas opções.

Métodos

As informações contidas neste livro formam um instrumento educacional valioso se forem trabalhadas dentro de um método adequado. O objetivo do educador e o perfil do aluno é que vão determinar o método adequado para um curso como um todo, e é por isso que não pretendo que este livro seja um substituto para um curso de desenho ou de arte educação.
A intenção principal do livro é apresentar e discutir os elementos que formam a linguagem visual. A ordem escolhida para os assuntos não se constitui em um método, mas com base na observação de que, geralmente, o aluno necessita das informações nessa seqüência.
O aprendizado do desenho é constituído de três partes: fundamentos, temática e técnicas.
No método tradicional, trabalha-se primeiro os fundamentos, depois as técnicas e, finalmente, a temática. No entanto, este método tem a desvanta-gem de ser muito longo, apesar de ser completo, e de isolar a prática do desenho da expressão, por muito tempo, reduzindo o desenho à execução de exercícios.
Percebendo isso, muitos educadores preferem trabalhar primeiro a expressão, depois a técnica e os fundamentos no fim. Na minha experiência, este método é o mais adequado para crianças abaixo de dez anos, pois os fundamentos de percepção só devem ser trabalhados depois dessa idade. No entanto, em adolescentes e adultos geralmente provoca frustração, pois logo sentem a falta dos fundamentos.
Cursos que pretendem ensinar somente técnicas também são falhos, porque é difícil aprender uma técnica quando não se tem uma temática. A expressão é fruto de uma intenção. O domínio de uma técnica só é alcançado quando a expressão é trabalhada junto com a procura de soluções técnicas para materializá-la. Além disso, muitos alunos esbarram na falta de domínio dos fundamentos do desenho, e confundem isso com uma dificuldade técnica.
Tenho desenvolvido um método holístico, no qual trabalho as três áreas ao mesmo tempo. Este método exige um ensino personalizado, porque cada aluno desenvolve uma temática e estuda os fundamentos e as técnicas em função dela. Percebi que, geralmente, quando uma pessoa procura um curso de desenho ou pintura, ela quer se expressar - o que ou como, ela não sabe - e, com paciência, introspecção e ajuda do educador, uma temática surge.
Um problema que pode surgir é o aluno deixar de estudar alguns dos fundamentos, por não necessitar deles para o seu projeto, resultando num aprendizado incompleto. O educador deve estar atento a isso.
No entanto, é importante lembrar que desenvolvi este método para um curso específico de desenho e pintura para adolescentes e adultos. Quando o desenho é trabalhado em outras situações, na escola secundária ou na arte terapia, por exemplo, outros métodos serão mais convenientes certamente, embora as informações aqui encontradas sejam sempre pertinentes.

A Estrutura do Livro

Neste livro não vou abordar o ensino de técnicas, porque acho que cada técnica necessita de um livro próprio. A abordagem de técnicas aqui seria por demais superficial.
Em primeiro lugar, abordarei os fundamentos do desenho. Os fundamentos não são regras de desenho; poderiam ser descritos como o alfabeto da linguagem gráfica. São baseados no conhecimento científico e estético acumulados através dos tempos, desde leis físicas sobre o funcionamento da luz, por exemplo, e estudos sobre a ótica, até conhecimentos psicológicos. Fundamentos podem até ser contrariados, se a melhor solução para uma idéia exigir isso, mas jamais devem ser ignorados. Sempre existe espaço para a "liberdade poética"!
Os fundamentos são os seguintes: composição, proporção, perspectiva linear e tonal, concepção de espaços, eixos, luz e sombra, valor linear e estrutura.
Em seguida examinarei o processo criativo, que é a parte que envolve o desenvolvimento da temática, e também a cor.
A terceira parte deste livro trata do desenho da figura humana. Pode parecer uma contradição dedicar toda uma parte de um livro de desenho à figura humana quando se afirma que o processo de observação é sempre o mesmo, não importa o que se esteja deseão pretendo insinuar que o desenho da figura humana diferencia-se do desenho de qualquer outra coisa, mas, ao contrário, contestar essa noção. A maioria dos livros que tenho visto sobre o desenho apresenta um método que visa facilitar o desenho da figura humana, e, dessa forma, os autores implicam que há uma diferença entre desenhar a figura humana e desenhar qualquer outra coisa. Na realidade, o que os criadores desses métodos querem fazer é facilitar o desenho da figura humana sem modelo.
Quase todos os métodos encontrados em livros atualmente foram desenvolvidos neste século e dirigidos a universitários, que já sabiam desenhar por observação. A intenção era facilitar a ilustração, dispensando o uso de modelos. No entanto, primeiro era estudado o desenho de observação, com modelos.
Com o crescimento da propaganda e da imprensa, no início do século XX, e o aparecimento do desenho em quadrinhos, o ritmo de trabalho dos ilustradores aumentou consideravelmente, o que tornou o uso de modelos impraticável. Para contornar esse problema, começaram a usar bonecos de madeira em vez de modelos e, mais tarde, criaram métodos que dispensaram até o uso dos bonecos. São métodos geniais - para quem já sabe desenhar.
Nos desenhos dos velhos mestres, anteriores ao século XX, percebe-se que o desenho era feito por observação e que o procedimento era outro: sempre analógico (e não partindo de uma simplificação, como um boneco), e partindo de um ponto central em vez de fora para dentro. Quando comecei a desenhar, meu grande interesse era a figura humana, e sempre desenhei dessa forma, iniciando o desenho pelos olhos. Mais tarde, percebi que era melhor iniciar pelo nariz. Aprendi os métodos a que me referi, mas nunca precisei utilizá-los, porque sempre desenhei por observação.
Quando me tornei um professor, notei que os alunos que tentavam desenhar a figura humana por observação, utilizando qualquer um desses métodos, tinham grandes dificuldades; no entanto, conseguiam desenhá-la por imaginação com relativa facilidade. Também tenho notado que os alunos que desenham bem naturalmente, em geral empregam algum tipo de processo analógico e holístico. Foi por isso que resolvi dedicar uma seção à parte ao desenho da figura humana, resgatando uma maneira de observá-la, que, além de ser natural, foi usada pelos maiores desenhistas de todos os tempos: Michelangelo, Rafael, Leonardo da Vinci, Prud'hon, Ingres, Picasso, etc.
Não apresento nenhum dos métodos desenvolvidos para o desenho da figura humana sem modelo porque já existem muitos livros no mercado que fazem isso muito bem e não gostaria de destacar um método em detrimento de outro. Recomendo esses métodos para quem deseja fazer ilustração - mas aprenda o desenho de observação primeiro!
Tudo que se encontra neste livro é resultado da minha experiência, primeiro como aluno, pois, enquanto leciono, sempre me recordo das dificuldades que encontrei quando começava, depois como artista plástico atuante desde 1972 e, principalmente, como arte-educador. Sempre procurei utilizar métodos didáticos que simplificassem o estudo da arte, e muitos são os mesmos utilizados há séculos. Minha intenção é resgatar alguns que foram esquecidos e discutir o enfoque que se dá à arte educação atualmente. O que apresento aqui creio que simplifica o aprendizado do desenho, mas esse livro não é uma coletânea de macetes ou fórmulas mágicas!
O mais importante a lembrar é que a educação artística é um processo que enriquece e proporciona enorme prazer. Não ensino e não escrevo este livro pensando somente no futuro artista plástico. Penso no enriquecimento das pessoas, e se algumas dessas pessoas se tornarem artistas será somente uma das conseqüências desse processo.

LEIAM ''A MÃO LIVRE'' PARA QUEM GOSTA DE DESNHAR NÃO TEM COISA MELHOR EU INDICO!

BY:CECILIA BOHRER